17 de outubro de 2011

1 ano e 2 meses. 1 filha ou 2? Dilemas...

Que coisa mais gostosa é uma criança de 1 ano e 2 meses! Sim, pq. já não se trata mais de um bebê. Ou bebês sentam-se na cadeirinha da lanchonete e comem hamburguer com batata frita? Acho que não. E esta é a atual fase da Laura: descobrindo e experimentando tudo.

Hoje ela está completando 1 ano e 2 meses. Começou a andar há 1 mês, e que progresso desde então! Ontem, arriscou dar umas corridinhas. Faz tempo que já abaixa sem apoio para pegar as coisas do chão.

Imita tudo o que o priminho de 2 anos faz. Até a chupeta - que ela nunca gostou - roubou dele e pôs na boca.

Mais do que mama e papá, ela tem repetido tudo o que ouve: va taba (vai trabalhar), bubu (bumbum), pessssssi (peixe), apis (lápis), nana (banana e nanar) e por aí vai.

Vê fotos dos familiares ou de bebês e exclama um gritinho delicioso.

Come frutas inteiras, com a mão, sozinha. Aprendeu a segurar a mamadeira - de maneira imposta - mas aprendeu. E já não erra tanto a colher na boca (embora se suje inteira).

Minha filha tão pequena já é uma companheirona: vamos a museus, ao parque do Ibirapuera, tomar um café, à feira... E ela é solta, conversa com todo mundo.

Eu estava olhando umas fotos dela com 8, 9 meses e percebi o quanto mudou. A começar pelo cabelo, que em poucos meses virou uma juba! E a carinha de bebê, que ela está perdendo, dando lugar a um rostinho de menina sapeca, levada e esperta, que faz charme quando percebe que está agradando. Sem falar o quanto ela emagreceu: nem dá mais para chamar de gorda, como eu fazia.

Dizem que quando o bebê completa 1 ano, vem a vontade de ter o segundo. E veio mesmo. Mas foi embora logo, pq. eu quero curtir ao máximo a companhia da Laureta, não tendo que dividir a atenção, por enquanto, com um irmão ou irmã.

Tenho pensado muito sobre isso, o momento de ter o segundo (e se quero ter o segundo). Pela Laura, eu quero, pq. sei como é importante ter irmãos. Mas vai mudar minha relação com ela, no momento em que outro bebê tomar parte do meu tempo e atenção. Penso que mães de filhos únicos são mais cúmplices com seus filhos. Não sei se estou certa. Ao mesmo tempo, costumam dizer que filhos únicos são mimados demais, e um irmão com pouca diferença de idade significa um amigo pra vida toda.

A culpa materna deve multiplicar-se pelo número de filhos, não? Vem o segundo e a mãe se culpa quando não consegue dar atenção ao primeiro...

E é claro que a questão financeira também pesa na decisão. Pesa, mas não assusta, nem impede. Se não der pra mudar para um apartamento maior, Laura dividirá o quarto e o banheiro quando for a hora.

Enfim, encontro-me atualmente neste dilema, quando eu deveria estar muito mais focada na retomada da minha carreira. Fazer o quê, né? Se algum trabalho tivesse até hoje me realizado tanto quanto a maternidade...puff!