17 de outubro de 2011

1 ano e 2 meses. 1 filha ou 2? Dilemas...

Que coisa mais gostosa é uma criança de 1 ano e 2 meses! Sim, pq. já não se trata mais de um bebê. Ou bebês sentam-se na cadeirinha da lanchonete e comem hamburguer com batata frita? Acho que não. E esta é a atual fase da Laura: descobrindo e experimentando tudo.

Hoje ela está completando 1 ano e 2 meses. Começou a andar há 1 mês, e que progresso desde então! Ontem, arriscou dar umas corridinhas. Faz tempo que já abaixa sem apoio para pegar as coisas do chão.

Imita tudo o que o priminho de 2 anos faz. Até a chupeta - que ela nunca gostou - roubou dele e pôs na boca.

Mais do que mama e papá, ela tem repetido tudo o que ouve: va taba (vai trabalhar), bubu (bumbum), pessssssi (peixe), apis (lápis), nana (banana e nanar) e por aí vai.

Vê fotos dos familiares ou de bebês e exclama um gritinho delicioso.

Come frutas inteiras, com a mão, sozinha. Aprendeu a segurar a mamadeira - de maneira imposta - mas aprendeu. E já não erra tanto a colher na boca (embora se suje inteira).

Minha filha tão pequena já é uma companheirona: vamos a museus, ao parque do Ibirapuera, tomar um café, à feira... E ela é solta, conversa com todo mundo.

Eu estava olhando umas fotos dela com 8, 9 meses e percebi o quanto mudou. A começar pelo cabelo, que em poucos meses virou uma juba! E a carinha de bebê, que ela está perdendo, dando lugar a um rostinho de menina sapeca, levada e esperta, que faz charme quando percebe que está agradando. Sem falar o quanto ela emagreceu: nem dá mais para chamar de gorda, como eu fazia.

Dizem que quando o bebê completa 1 ano, vem a vontade de ter o segundo. E veio mesmo. Mas foi embora logo, pq. eu quero curtir ao máximo a companhia da Laureta, não tendo que dividir a atenção, por enquanto, com um irmão ou irmã.

Tenho pensado muito sobre isso, o momento de ter o segundo (e se quero ter o segundo). Pela Laura, eu quero, pq. sei como é importante ter irmãos. Mas vai mudar minha relação com ela, no momento em que outro bebê tomar parte do meu tempo e atenção. Penso que mães de filhos únicos são mais cúmplices com seus filhos. Não sei se estou certa. Ao mesmo tempo, costumam dizer que filhos únicos são mimados demais, e um irmão com pouca diferença de idade significa um amigo pra vida toda.

A culpa materna deve multiplicar-se pelo número de filhos, não? Vem o segundo e a mãe se culpa quando não consegue dar atenção ao primeiro...

E é claro que a questão financeira também pesa na decisão. Pesa, mas não assusta, nem impede. Se não der pra mudar para um apartamento maior, Laura dividirá o quarto e o banheiro quando for a hora.

Enfim, encontro-me atualmente neste dilema, quando eu deveria estar muito mais focada na retomada da minha carreira. Fazer o quê, né? Se algum trabalho tivesse até hoje me realizado tanto quanto a maternidade...puff!

13 de outubro de 2011

nós NÃO vamos dominar o mundo!

Assisti a um documentário sobre comportamento de mães e bebês e percebi como nós, mães, queremos ter o controle de todas as situações e muitas vezes não permitimos que os bebês explorem toda a sua criatividade e ousadia. Em muitas cenas, esta vontade de controle ficava evidente e até dificultava um entendimento melhor entre mãe e filho, já que a primeira estava muito mais focada em dizer NÃO do que em observar e perceber o que o filho queria.

Venho sendo mais flexível neste ponto. Por exemplo, não uso o NÃO  a todo momento, pq. senão perde a força, banaliza. Se a Laura quer tirar todos os DVDs da estante, eu aproveito para observar o que tanto a fascina nesse objeto. No começo, eu ficava neurótica, falando NÃO, NÃO, NÃO. Aí fui percebendo que tantos nãos poderiam deixar a Laura com medo de experimentar, de arriscar. E então comecei a experimentar junto com ela, e hoje eu monto pilhas de DVDs e ela derruba todos. Como até agora o foco está somente na estante de DVDs, tá dando pra levar dessa forma. O mais curioso é que depois que deixei ela brincar com eles, a vontade até diminuiu. E ela entende bem o valor do NÃO, pq. quando quer colocar o dedo na tomada, sempre me olha antes, como quem pergunta: posso? E aí sim, eu falo aquele NÃO, e ela não coloca o dedo.

Outro momento que o documentário mostrou foi a hora das refeições. E neste quesito, acho que também falhamos algumas vezes. É impressionante como queremos controlar como os bebês comem, o quanto comem, o que comem. Claro, não vamos deixar um bebê de 1 ano fazer a farra na dispensa, mas também ficar insistindo nas colheiradas quando ele mostra que não tá mais a fim, não acho certo. Depois que participei do workshop Do peito à panela, sobre como introduzir alimentos ao bebê, mudei muito minha atitude. Primeiro, pq. eu morria de medo que a Laura passasse fome e ficava sempre neurótica com os horários das refeições e pensando no que dar pra ela o dia inteiro. Rs. Estou muito mais relaxada neste ponto, procurando perceber muito mais como está o apetite e a fome dela naquele dia, do que em seguir uma rigorosa planilha de refeições. Diminui as quantidades e meu medo de que ela pudesse berrar de fome sumiu! Isto pq. ela teve um episódio de vômitos na semana passada e ficou dois dias inteiros sem tomar leite, e só na base dos líquidos e batata cozida, aos pouquinhos. Gente, e não é que ela dormiu à noite inteira e não esboçou qq reação de fome???

 Também perdi um pouco o medo dos engasgos. Isto pq. vi alguns vídeos no workshop sobre bebês de meses comendo frutas sozinhos, mordendo pedaços enormes e se virando para engolir. Eles são muito instintivos: se está difícil de engolir, eles cospem fora. E ponto final. No dia do workshop, a Laura roubou a pera de um dos bebês e começou a comer sozinha, no meio da roda. Meu instinto foi logo de falar NÃO. Mas respeirei fundo e fiquei observando. Afinal, estávamos falando justamente sobre isto, sobre deixar a criança experimentar os alimentos, ter uma postura mais ativa na hora das refeições e não passiva, apenas recebendo as colheiradas. Bom, e aí a mocinha comeu toda  apera, inteira, sem cortar em pedaços, deixando apenas o cabinho como lembrança. E eu me senti super segura, parecia que eu tinha o aval de toda a roda de mães, naquele momento.

O mais legal é que naquele dia havia um equipe de filmagem gravando as cenas para uma campanha do Ministério da Saúde, sobre como fazer seu filho comer coisas saudáveis, e a equipe se encantou com a Laura comendo pera, cenoura e abobrinha, tudo inteiro, com a mão, e muito bem. Eles disseram que ela era a melhor atriz naquele dia. Orgulho da mãe. E feliz por estar conseguindo ser mais flexível e relaxada.

21 de setembro de 2011

caminhando e cantando...

A Laura está andando. E este é um marco que quero registrar aqui, pois acho uma conquista linda. Sem falar q daqui a alguns anos vão me perguntar como foi e eu não vou lembrar...
Bem, a Laura começou a ficar em pé antes de engatinhar. Indo pela ordem certa, primeiro ela aprendeu a sentar (lógico né?). Mas ela fazia isto de um jeito muito fofo: se colocava naquela posição do cachorro se espreguiçando, da yoga, com braços e pernas totalmente esticados, apoiados no chão, e bumbum pra cima. Ela devia ter entre 6 e 7 meses. Aí ela dava um impulso com as mãos, e caía sentada pra trás. Era uma graça de ver.
Eu não lembro muito bem como é que ela passou a se levantar (pq. a gente esquece essas coisas?), mas acho que foi se apoiando nas grades do berço, quando ela já estava sentando firmemente (7, 8 meses). Num dos primeiros dias em que ela se levantou, eu estava dormindo no quarto dela, ela acordou antes de mim, ficou em pé, com as mãozinhas na grade, só me observando. Quando eu acordei, abri os olhos, e vi aquele tiquinho de gente em pé, só as pontinhas dos dedos e o topo da cabeça na altura da grade, me apreciando com tanta admiração, quase morri! Pra ela aquilo era mágico, e pra mim também foi.
Já o engatinhar demorou um pouco. Ela começou se arrastando, mais ou mesmo na mesma época, perto dos 7, 8 meses. Lembro que parecia que ela estava patinando no chão, e até engatinhar bem mesmo, levou tempo. Acho que foi só lá pelos 9, 10 meses. Esse processo foi o mais longo. Lembro bem que ela preferia ficar em pé, parada, se apoiando em algum móvel, a engatinhar. Acho que as coxinhas gordas atrapalhavam. Já o aprendizado do andar eu acompanhei com muita atenção. Comecei a segurá-la para andar lá pelos 10 meses e meio, mas ela não sabia muito bem como dar um passo de cada vez, como impulsionar a perna pra frente. Com 11 meses, ela já estava dando passos bem rápidos, mas ainda segurando as duas mãos nas minhas. No aniversário de um ano, ela ganhou um andador desses de empurrar e acho que ajudou. Logo de primeira ela se apoiou e saiu andando, sem medo! E aos poucos, foi soltando uma mão, ao andar comigo pela casa. Aí ela se esqueceu do andador e passou a empurrar o carrinho de passeio (funciona muito bem!). Com 1 ano e 10 dias, mais ou menos, ela deu os primeiros passinhos sem apoio. Foram uns 3 passos e a maior felicidade em casa! Mas isto ainda era raro de acontecer, pq. ela se sentia bem insegura, e preferia andar se apoiando nas paredes e nos moveis. Esta foi aquela fase mais cansativa pra mim, pq. eu tinha q ficar andando junto, o tempo todo. Aí, aos poucos, ela foi ganhando mais firmeza, alternando andar e engatinhar (o que ela faz perfeitamente agora!), e eu pude começar a deixa-la sozinha, só observando.
Depois disso, ela começou a treinar seu equilibrio, flexionando as pernas pra baixo e logo em seguida esticando e permanecendo em pé pelo máximo de segundos que conseguia. Parecia que estava fazendo yoga! Eu me via nela, quando comecei a fazer yoga e a aprender a fixar o corpo na nossa base, que são os pés, mantendo o equilíbrio (não é fácil!). Bom ela ficou uns 2 dias fazendo este exercício, até que no terceiro dia, ela deu muitos passos sozinha! E isso foi no começo desta semana. desde então ela vem progredindo bem, e hoje ela andou quase 10 passos. O mais fofo é que assim que ela chega num móvel e se apoia, cai na risada de satisfação! E hoje ela se desequilibrou bem em cima da quina do rack (de onde ela  arrancou o protetor), caiu com a bochecha nele, mas não foi nada grave, só ficou bem roxo. Sorte que suas bochechas são enormes e amorteceram bem!

16 de setembro de 2011

Uma avó que não baba nos netos

Minha mãe é uma avó atípica. Ela não baba nos netos, não se joga no chão pra brincar com eles, não nina no colo pra fazê-los dormir, não dá papinha e passa bem longe das fraldas e hipoglós. Ela tem 3 netos: o João, de quase 11 anos, o Otto, de 2, e a Laura, de 1 ( sou mãe apenas da Laura). E ela sempre foi assim, desde o nascimento do João. Se eu acho ruim? Confesso que já achei sim, nos primeiros meses de vida da Laura, quando eu estava precisando de ajuda, de apoio e pq. não, de colo de mãe? O pior é que ela passava em casa pra me visitar, deitava na cama do quarto da Laura enquanto eu estava amamentando, se queixava que não tinha um cafezinho pra ela tomar e dizia que a única coisa que eu fazia era amamentar. Gente, eu juro que não foi nada fácil pra mim. Às vezes eu tinha a impressão de que era minha filha mais velha me visitando, e não minha mãe. Em uma dessas visitas, eu virei pra ela e disse; "Nossa, mãe, por acaso vc amamentou algum dos seus 3 filhos?". E qual não foi minha supresa ao ouvir a resposta: "Olha, pra falar a verdade, acho que a única que mamou pra valer foi você." Ali ficaram claras as diferenças de geração sobre o assunto maternidade. Na época da minha mãe, casamento e maternidade significava anulação da independência, sem precisar me aprofundar muito neste assunto. E acho que isto resume o papel de avó que ela desempenha, sem babar, sem abrir mão da vida dela. Parece que para ela é fundamental não abrir mão de suas prioridades hoje, considerando tantas outras que ela cedeu e abriu mão até aqui. Ela sempre deixou muito claro para mim e para a minha irmã: "não contem comigo se quiserem viajar". Vocês devem estar imaginando uma vó carrasca, bruxa total, daquelas de desenho animado. Não, não. Ela tem muito amor e afeto pelos netos. Um tremendo amor. Pode não se jogar no chão com eles, mas é a primeira a se preocupar com a saúde e educação. Eu já não acho ruim este jeito dela. De certa forma, isto me dá a liberdade de educar e criar minha filha sem tantos palpites. E no fundo, sei que esta "distância" dela apenas me diz: filha, o papel de mãe agora é seu, eu já cumpri o meu. Esta etapa, eu já vivi. Mas o mais curioso é que, sem perder a característica materna mais forte, ela ainda se culpa quando fica alguns dias sem visitar a Laura. Aí ela liga, aparece no meio da tarde, pega a Laura no colo por 5 minutos, e não dispensa o cafezinho e as reclamações cotidianas.

15 de setembro de 2011

Todo bebe lonino eh assim?

Desconfio q todo bebe leonino eh muito charmoso. ou será papo de mãe coruja com gosto pela astrologia? Laura eh leonina. Muito leonina. Desde bem novinha, ela ri para as pessoas no elevador, supermercado, praça... Ri e se comunica. Ela eh aquele típico bebe dado, sabe? NAo estranha NINGUÉM, o que ate me preocupa um pouco. Basta ouvir uma música qq, pode ser ate som de celular, e ela balança a cabeça de um lado pro outro. E também, como uma boa leonina, eh brava pra conseguir o que quer. Ai de mim se nAo levar ela caminhar pela casa toda, segurando a mãozinha. Ai de mim se demorar pra dar a fruta depois das refeições. E agora ela esta naquela fase sou o centro do mundo. Bom, multiplique isto por 3 para um bebe leonino. Afinal, todo leonino que se preze se acha o centro do mundo por toda a vida... Então, haja Icami Tiba daqui pra frente, pois tenho certeza que esta menina leonina vai dobrar a mae taurina daqui a alguns anos!

7 de setembro de 2011

Pausa na quarta da independência

Nada melhor que um feriado no meio da semana, pra dar aquela pausa boa na rotina. Se bem que minha rotina esta bem flexível, mas mesmo assim, um feriado te da a permissão moral de acordar mais tarde - se a baby permitir - deixar a cama desarrumada, almoçar qq coisa, tirar uma soneca depois do almoço - baby permitu! - e fazer planos para a viagem de final de ano, oba! E curtir a Laura, que esta a todo vapor, ensaiando os primeiros passos. Domingo passado foi a primeira vez que ela andou 3 passinhos sozinha! Que delicia ve-la conquistando esta independência, que também eh minha, afinal, tão logo ela passe a andar completamente, minha coluna agradecera de monte! E assim, com ela maior, começo a pensar em novas possibilidades de viagens, inclusive internacionais. Hoje li um monte de blogs de pais e mães que viajam pra fora com os filhos desde quase o nascimento, com 3, 4, meses. Eu confesso que nunca pensei nesta possibilidade, af, fazer turismo amamentando nAo eh pra mim, rs! Admiro quem conseguiu sáir de mochilao pela Europa com um baby a tira colo: pais guerreiros! Mas agora sim, começo a viajar alem do circuito sítio, Laura já come quase tudo, só dorme depois do almoço e quase anda. Claro, trabalho dobrado pra mãe, mas independência pras duas!

17 de agosto de 2011

1 ano de mãe

Hoje a Laura completou 1 ano de vida e eu, 1 ano de mãe.
Tanto ela, como eu merecemos os parabéns.
Ela cresceu, eu também.
Ela aprendeu uma porção de coisas novas, eu também.
Ela aprendeu a se comunicar, sem ainda falar.
Eu aprendi a observar, mais do que a falar.
Ela entendeu que mãe e pai são pessoas diferentes. Eu entendi mais do que nunca o valor da família.
Ela percebeu que é um ser inteiro, separado de mim. Eu percebi que não sou mais somente uma.
Ela aprendeu a pedir. Eu aprendi a ceder.
Ela anda testando suas birras. Eu ando testando minha calma.
Ela está quase se equilibrando em pé. Eu estou quase equilibrando vida pessoal e profissional.
Ela está descobrindo novos sabores. Eu estou redescobrindo minha verdadeira essência.
Ela aprendeu a enxergar o mundo. Eu aprendi a enxergar o mundo com outros olhos.
...

A maternidade me possibilitou exercer o maior e mais verdadeiro papel na minha vida.
Antes de me tornar mãe, tinha assumido muitos papeis, mas nenhum com tanta essência e profundidade.
Ser mãe é complexo demais, grandioso demais, dadivoso demais, pleno demais, conflituoso demais, natural demais.
É um desafio diário, constante. Uma responsabilidade sem tamanho.
Uma aventura deliciosa.
Que transformação de impacto vivencia a mulher ao virar mãe!
Gerar uma vida é algo inexplicável. É a força da natureza no seu corpo.
É a grandiosidade do feminino, da mãe Terra.
Impossível ser mãe, sem ser natural.

....

Nosso dia de 1 ano, da Laura e meu, foi muito muito especial. Começou com um piquenique no parque, e terminou com um bolinho simbólico em casa. Ainda vai ter uma festa maior, mas o especial foi hoje. Uma boa noite a todas.  

16 de agosto de 2011

Há 1 ano...

Há exatamente 1 ano eu estava me deitando para dormir, como estou fazendo agora, com a diferença de 41 semanas e 1 dia de gravidez, estado no qual nAo me encontro agora. Aquele 16 de agosto de 2010 me marcou por ter sido o dia da ultima consulta medica e da conclusão de que o agendamento da cesárea era mais q necessario. Naquela consulta vi meu sonho de parto normal ir embora. Esperei ate os 45 do segundo tempo, mas a Laura nAo dava sinais de que o nascimento se aproximava. Fui pra casa frustrada, pq se tinha uma coisa que eu nAo queria era aquela coisa de cesárea marcada, de ir dormir numa noite pensando, bom, amanha eu acordo e vou ter um filho. Eu queria uma manifestação natural! Queria uma sintonia entre a Laura e meu corpo, anunciando a chegada dela. NAo queria jamais ter que escolher a data de nascimento dela! Porém, naquela consulta, tive que passar por cima disto tudo e escolher o dia 19 de agosto pra ela nascer. Qual o que? Eu sou taurina, sou teimosa e determinada. Há exatamente 1 ano fui me deitar e fiz todos os pensamentos positivos existentes dentro de mim e da minha barriga enorme. Deitei e pedi muito para a Laura nascer quando bem quisesse, pois eu estava pronta. Se restava alguma duvida pra ela, que nAo restasse mais. MAmae estava preparada pra chegada dela. E nAo eh que ela me ouviu? Meia hora depois, a bolsa rompeu. Dez horas depois, a Laura nasceu. Foi de cesárea, mas quando ela bem quis. Foi uma prova de que nosso desejo tem uma forca enorme. O resto da história vc pode conferir em um dos primeiros PostS deste blog.

O útil e o fútil do enxoval - 3a e última parte

E agora vamos aos itens pequenos, as roupinhas, fraldinhas, mantinhas, meinhas, aquelas que coisas que a gente compra por impulso mesmo e quando percebe, lotou a gaveta!

Antes, eu só queria registrar a utilidade de outro item grande: o cercadinho. Comprei quando a Laura tinha 6 meses, uso até hoje e ainda usarei por pelo menos uns 4 meses, acho. É a salvação para momentos em que vc está sozinha e precisa ir ao banheiro, fazer o café, lavar louça, cozinhar, tomar banho, se trocar. Principalmente nos finais de semana, quando eu não tenho empregada, é uma maravilha. Eu comprei o modelo playground, da burigotto (será que eu gosto desta marca???). Podem falar que não é lá muito pedagógico e tal, mas tem horas que o corre corre diário coloca a pedagogia no chinelo! E a intenção não é largar o bebê horas a fio no cercadinho. No máximo a Laura fica uns 40 min/1 h, de manhã, logo depois de acordar e mamar, quando então a mamãe aqui vai tomar seu café da manhã, e no final do dia. Tb. funciona muito quando a gente chega de viagem e tem que descarregar todas as malas. Coloco ela lá, e ela mata as saudades dos brinquedos enquanto eu coloco a casa em ordem. E vou te falar, a Laura adora aquele espacinho só dela.

Roupas: bom, primeira dica, nada de comprar muitas  peças RN, pois o baby irá perde-las rápido. Compre apenas os conjuntos de maternidade neste tamanho, e mais uns 3 bodies. A Laura nasceu grande, com 3,700 kg, e até que eu usei este tamanho por uns 2 meses. Também não se empolgue nos conjuntos de maternidade, pois eles são super lindos, graciosos, mas nada práticos de vestir no bebê (principalmente aqueles bodies com golas), e, acredite, nos primeiros 3 meses vc vai passar a maior parte do tempo trocando a roupa dele, pois haja cocô mole e golfos de leite! As maternidades pedem 6 conjuntos na lista. Escolha 3 de linha, arrumadinhos, e compre os outros de malha ou plush, mais práticos de vestir e mais confortáveis para os recém nascidos. Assim vc os aproveita depois em casa, pq. os de linha vc nunca mais vai vestir nele! E nao se esqueça que vc precisará de bodies e calças de algodão (Tip Top são os melhores)  para colocar por baixo. Bom, claro q vc já sabe disso: bodies são fundamentais. Eu comprei 3 tamanho RN e 4 tamanho P, e ganhei muitos outros. O que o bebê mais vai usar em casa são esses bodies e calças de malha, bem faceis de tirar na hora de trocar a fralda. Recomendo 10 bodies no início, pq. se lava todo santo dia! E não economize na malha, tem que ser 100% algodão. Se seu bebê nascer no inverno, como a minha, os macaquinhos de plush são os melhores, pois esquentam bem, até para dormir. Ah, e na hora de dormir, nada de super aquecer seu filhote: isto é perigoso! A dica é colocar sempre uma peça a mais do que vc está vestindo. Eles não sentem muito mais frio do que nós. Um gorrinho de algodão para colocar após o banho ajuda a manter a cabeça aquecida, mas tire quando ele for dormir, para evitar riscos de sufocamento. Os bebês novinhos levam tudo à boca e ao nariz e não conseguem tirar da cara, por isto, esteja semrpe atenta!

Fraldas: não compre montes de fralda antes do baby nascer - não peça de chá de bebê (melhor pedir algodão, item essencial!). Vc não sabe qual fralda se ajustará melhor no corpo do bebê. Prefira pacotes pequenos e vá testando os modelos e marcas. A pampers pra mim é a melhor, principalmente a noturna diurna, que aguenta mais o xixi durante a noite.

Fraldas de pano: essas sim, pode comprar e pedir de presente. São aquelas fraldas macias da Cremer, em tamanho médio, que vc usa no ombro, e as toalhas, tamanho grande, que vc usa para secar o bebê após os banhos. São bem macias, não machucam a pele fininha dos pequenos. Aí vc usa a toaolha comum, de capuz, por cima, para carregar o bebê quando tira da banheira e para forrar o trocador para seca-lo e vesti-lo. Eu acho que comprei 6 toalhas de fralda, e 6 fraldinhas médias. Também comprei umas 6 pequenas, aquelas de ombro, que são úteis na amamentação, pois o bebê baba muito. Vc tb. vai usa-las para as visitas segurarem o bebê. E usou, lavou. Por isto é bom ter várias.

Sapatos: esqueça! Até o bebê começar a andar, são desnecessários. Só servem mesmo para tirar aquelas fotos fofas e nada mais. Invista nas meinhas, para deixar os pezinhos aquecidos e protegidos.

Mantas: a Laura nasceu no inverno e ganhou um monte de matas, de berço e de carrinho. No fim, foi bom, pq. eu podia lavar com frequencia que se demorasse para secar, tinha mais nas gavetas. Acho que 3 mantas de carrinho, e pro berço 1 cobertor quente, 1 edredon de algodão e uma manta de linha, estão ótimos.

Lençois: 3 jogos para o berço são suficientes. Os de carrinho são totalmente dispensáveis. Falando nisso, eu sempre vejo bebês em carrinhos forrados com edredons super fofos e quentes! Gente, o melhor para o bebê são estruturas firmes. Isso pq. de mole já basta o corpo dele. Só comecei a passear de carrinho quando a Laura tinha 2 meses, não era mais tão molenga, mas ainda não sustentava a cabeça. A melhor coisa foi deita-la direto no carrinho, que é firme, acomodando melhor o bebê. Sem falar que fica mais fresco, e é menos um item para juntar pó e lavar.

Gente, eu não sei se as minhas dicas ajudaram ou confundiram mais. Eu quis mesmo deixar registrado como foi com a Laura, o que achei necessário e o que foi totalmente desnecessário. Quem quiser tirar mais dúvidas, indico o site brasil.babycenter.com, lá tem todo tipo de informação, revisadas por médicos e especialistas nos assuntos.

boa sorte às futuras mamães!

O útil e o fútil do enxoval - parte 2

Continuando o post anterior sobre a avaliação do enxoval um ano depois:

Banheira: antes de comprar, avalie o espaço do seu banheiro para escolher uma de tamanho adequado. A burigotto tem dois tamanhos e eu comprei a menor de comprimento, justamente para caber no banheiro, que eh pequeno. Inclusive esta eh mais higiênica, pq. Vc consegue tirar o acolchoado do trocador para lavar. O da maior eh fixo, não sai. A banheira eh um trambolho, mas necessaria. Quem nao dispoe de um banheiro no qual possa deixar a banheira montada o dia todo, como eu, sofre um pouco nessa coisade monta e desmonta, abre e fecha, leva pro banheiro, leva pro quarto. Por isto, ateh os seis meses, eu dava banho no quarto da laura e assim a banheira ficava o dia todo lá. Depois que ela começou a molhar tudo em volta durante o banho, eu passei a usar o banheiro. E ainda hoje uso o trocador da banheira ao invés da cômoda. Como falei, acho mais higiênico, fácil de limpar e sem risco dela cair ou derrubar o que fica em cima da cômoda. o único porém dessas banheiras eh a altura delas, q eu acho um pouco baixa, desconfortável principalmente nos primeiros meses, quando o bebe eh molinho e vc tem q se curvar toda para dar banho. Quem tiver umA boa bancada de banheiro, pode colocar a banheira em cima. Aí, fica perfeito.
Carrinho: eu não pesquisei muito este item, pq. Ganhei de uma amigona um semi novo, o modelo trevi, da chicco. Ele eh ótimo, simples e fácil de abrir e fechar, tem rodas grandes, o que eh fundamental em sp, tendo em vista que as calcadas sao desniveladas, esburacadas, o que fazem do seu passeio com o bebe um verdadeiro rali. A idade recomendada para esse carrinho eh
a partir de 6 meses, mas eu usei já a partir dos 2 meses e não teve problema algum. Quem puder investir, vale a pena pesquisar aqueles modelos em que o bebe conforto se encaixa dentro, pois me parece bem pratico. legal também testar na loja a altura do carrinho, pra ver se vc fica numa posição confortável ao empurrar. No meu caso, as alças poderiam ser um pouco mais altas. Outra coisa, o carrinho tem que ser leve, pra vc conseguir enfiar sozinha no porta malas. E,
claro, quem for pra Miami, fará uma bela economia, pq. Os carrinhos aqui no Brasil sao muito caros.

CadeirAo: eu investi num modelo da burigotto de bandejas sobrepostas e recline do encosto. A bandeja sobreposta funciona bem, pq. Na hora de dar a sobremesa eu tiro a parte de cima da
bandeja, que sempre fica toda suja, e dou com a de baixo limpinha, não sendo necessario limpar na hora em que ela esta comendo. Mas o encosto reclinavel eh besteira, afinal, quem eh que vai largar o bebe dormindo no cadeirão? Ate teve uma vez que a Laura dormiu logo depois de comer, mas eu não deixei ela lá, rs. outra opção sao aquelas cadeirinhas que se fixam na parte de cima e de baixo da mesa, ocupa bem menos espaço e vc pode levar para viagens e restaurantes. Confesso que fiquei meio receosa da Laura cair dela, rs, mas recentemente usei em um restaurante e vi que eh segura. Mas mesmo assim, achei o cadeirao tradicional uma opção melhor, por questões de segurança e ateh esmo de proporcionar o lugar exclusivo pro bebe comer e fazer a sujeira própria do aprendizado.


Cadeirinha para carros: quando a Laura nasceu, minha Irma me emprestou a dela,recomendada ate
13 kg. Agora, com um ano, acabei de trocar por um modelo que vai ate 18 kg. Tinha a opção de um modelo ate 36 kg, mais economia, mas menos conforto para a atual fase da Laura, pq. Este modelo não reclina, eh reto, e eu conheço a dona Laura e como ela se irrita em viagens. Então, comprei o modelo que vai ateh 18 kg, mas que reclina em 4 posições e deixara a laureta dormir tranqüila nas viagens. Alem disso, o que eu comprei, da chicco, eh o único modelo que pode ser usado no assento do meio, o que especialistas recomendam, por ser mais seguro. Este modelo ela usara ateh mais ou menos 3 anos e meio. E a partir dos 4, pode-se usar apenas o assento de elevacao, nao sendo necessario comprar outra cadeirinha. Eh um modelo bom para usar desde o nascimento, eu só não comprei antes pq tinha a da minha Irma. Sobre este item, sugiro entrarem no site www.criancasegura.org.Br, pois lá eles publicaram um guia que ajuda na decisão de qual cadeirinha escolher. sao muitas opções a venda e confunde mesmo.

E amanha vamos falar das Coisas pequenas, como roupas, fraldas de pano, mantinhas, etc.

14 de agosto de 2011

O útil e o fútil no enxoval

Agora que a Laura esta completando 1 ano, fiz uma boa avaliação do que foi útil e do que foi fútil no enxoval, incluindo a fase da gravidez. E pretendo deixar tudo bem registrado aqui, para reler quando vier o segundinho:

Gravidez:

Eu odiei quase todas as roupas para gravidas q comprei. As calcas caiam de um jeito estranho no corpo e os vestidos, sempre com aquela fita na cintura, uo. Nos primeiros meses, eu usei calcas da minha mãe, um numero maior que o meu. Funcionou muito bem. Mas a partir do quinto ou sexto mês, o barrigao aponta com tudo, o quadril aumenta, o peito idem. E aí vc tem que recorrer as tais roupas para gravidas. Destas, eu não recomendo aquelas calcas com elásticos na cintura, sao muito apertados!!! Vc vai se sentir mal o dia todo. Prefira as calcas com botões internos para aumentar conforme a necessidade (iguais as de crianças). O que eu gostei foram as camisetas, essas sim, uma boa solução, pq. Sao acinturadas, não ficam largonas no corpo. Calcas que usei muito foram as de ginastica, moletom, malha, etc, tudo muito confortável. Não compre muita roupa não, pq quando o bebe nascer, vc não vai agüentar nem olhar para elas! Isso eh muito serio: da um bode dessas roupas quando o bebe nasce e vc pode
se livrar delas... Eu sugiro uma calca jeans, e umas duas calcas pra vc usar no trabalho, uma
preta e outra de tom escuro também. Para fugir das tais roupas, use como alternativas batas e
vestidos mais largos, mas não necessariamente de gravidas. Sao mais bonitas e sem aquela cara de feira de gestante.

Berço e acessórios:

Bom, o berço eh umas das escolhas mais importantes. Tem que ser certificado pelo inmetro, respeitar uma serie de itens, etc e tal. No mais, vc escolhe aquele que melhor combinar com a decoração do quarto. O da Laura eh branco, com tiras nas laterais. Hj, repensando, preferia ter comprado um de Madeira sem pintura, pq algumas partes lascaram. Não se esqueça de dar
importância tb para o colchão. Bebes sao levinhos, mas merecem dormir bem, e o ideal eh um colchao firme, mais seguro. Indico de molas, pq assim que o bebe aprender a sentar, ele vai se jogar nele com tudo, e quando ficar em pe, nem se fale.
Protetor de berço: gente, aqui a coisa vai ferver. Não há nada mais inútil do q este item! Só
serve para juntar pó e não permitir uma saudável ventilação no berço. Vcs podem ate achar
bonitinho aqueles berços montados em lojas de bebes, com protetor, edredon, almofadas mil....
Esqueçam! Na maior parte do tempo nos primeiros 12 meses, seu bebe estará dormindo no berço,
e, por questões de segurança, vc terá que tirar todas as almofadas e bichos de dentro dele,
evitando qq mínima possibilidade de sufocamento. Posso te garantir que o berço do seu filho só
estará impecável em dia de visita. Mas, voltando ao protetor, ele não protege de nada. Sabe
pq? Pq bater a cabeça no berço não machuca, não tem risco, a não ser que seu baby seja um
adolescente precoce ouvindo heavy metal. Do contrário, ele não vai se agarrar as grades e
bater a cabeça contra ela. E nem vai rolar numa velocidade altíssima dentro do berco capaz de
provocar qq lesão grave se bater a cabeça. Na verdade, ate os 3 meses, o bebe nem se mexe, só
vira a cabeça de lado. Quando começa a virar o corpo, ele vira devagar, só para um lado, e
volta. O bicho pega quando ele começa a tentar se sentar, mas Isso acontece perto dos seis
meses. Aí, ele cai toda hora, para um lado e para o outro. E sim, ele vai bater a cabeça em
alguma parte do berço, mas fique tranqüila, eh uma batida leve. A Laura ate dava risada quando
isto acontecia. Mas eu cai na besteira de comprar protetor quando esta fase começou. Usei
pouco, acho que por dois meses, pq quando ela começou a ficar em pe, queria subir no protetor.
O bom foi que eu comprei um modelo simples, barato, branco de tudo.
Bom, acho melhor falar da cômoda, banheira, trocador, cadeirão, e cadeirinha de carros em um próximo post, pra não cansar muito.
E boas compras conscientes pra todas!

7 de agosto de 2011

Um instante de saudades

Minha filha esta quase completando 1 ano. E passou rápido. Hoje, quando a ninei para dormir, passou um filme na minha cabeça com os momentos mais marcantes desses últimos 12 meses. Cai no choro com ela dormindo no meu colo. Lembrei da hora em que ela nasceu, dos primeiros dias de vida, na maternidade, da chegada em casa, da primeira atrapalhada troca de fraldas, das minhas dores na barriga ao dar banho naquele ser tão molinho, que hoje já quase anda. Lembrei das madrugadas amamentando e lutando contra o sono. Das brigas com o marido. Dos choros e da angustia. Das alegrias. Do estado apaixonada em que me vi nos primeiros meses de vida dela. Da opção por largar os compromissos profissionais para estar perto dela neste seu primeiro ano. E tive certeza de ter feito tudo certo, ao pensar que se eu pudesse, voltaria cada momento dessa fita e os viveria novamente, sem mudar uma virgula. Hj senti saudades dos dias em que eu e ela passavamos horas apenas nos olhando e nos namorando. Agora, ela luta pra sair do meu colo, querendo experimentar todos os seus novos movimentos. Mas quando sente sono e vontade de aconchego, ela sabe em que direção seguir. Amo você, filha querida.

25 de julho de 2011

Praia no inverno, bebês e vendaval

Eu adoro praia no inverno, e como no verão a Laura era ainda muito novinha, não deu para aproveitar muito a areia e o mar. Então, na semana passada fomos eu, o Cas e a Laura pra Ilhabela, testar o termômetro "garota de praia" da pequena. Na real, pegamos praia somente um dia, pq. os outros foram tomados pelo tempo feio (a gente tira férias e aprontam esta zica!). Então, no único dia de sol e céu azul, coloquei um biquini com parte de cima e tudo na Laureta, calcei chinelinho, coloquei capeuzinho, tirei um monte de fotos e fomos invadir sua praia! Sentei a pequena na areia certa de que seria paixão a primeira vista. Que nada! Bastou ela colocar a mão na areia e areia não desgrudar da mão, que ela fez uma carinha de nojo digna das mais frescas das mulheres! Uma afronta para uma mãe que adora praia e se irrita com mulheres que soltam aquela típica frase "ai, não gosto muito de praia pq. tem areia...". Ah vá? Laura, não me venha com esta! Bom, ainda bem que a cara de ECA durou pouco tempo e logo ela foi se encantando com a areia, com todo seu alcance, aquela coisa sem fim, que se espalhou por todo o corpinho dela, inclusive nariz, boca e olhos.  E aí? A água do mar tava fria pra caramba, e a da ducha idem. Não teve jeito, Laureta entrou com resfriado, tosse e areia embaixo da ducha fria e saiu dela como se estivesse em plena praia de nudismo. Confesso que neste momento a mamãe aqui sentiu um certo pudor... E depois dessa ousadia, a pequena dormiu largada no carrinho como se este fosse uma rede em Morro de São Paulo. E até então, a mamãe aqui não tinha tido um minuto sequer de praia, daquele jeito que eu tanto gosto. Pronto, este era o momento! Mas o que aprontaram dessa vez? Um vento surrrr daqueles de derrubar tudo o que estiver em pé. Sem brincadeira, do nada começou um baita vendaval, todo mundo correndo pra fechar os guarda-sóis; eu correndo pra tirar a Laura do carrinho antes que algum a atingisse, e depois correndo a esmo com ela no colo, sem preparo nenhum do que fazer e pra onde ir. Tudo voava ao meu redor: folhas, cangas, copos, affff. Consegui um abrigo no bar-quiosque e lá fiquei, até o tsunami paraguaio passar. E depois dessa percebi que minhas neuroses com a saúde da Laura quando bate um ventinho viraram pó. Ou melhor, areia.

13 de julho de 2011

Welcome, sr. boleto

Nossa, julho já está na metade e eu ainda não escrevi um post sequer... acho que é pq. nas últimas semanas resolvi organizar um pouco minha casa, fiz aquele faxinão nos armários, doei roupas e sapatos, e continuo no meu esforço diário de manter as coisas em ordem. E não é fácil, pq. eu sou muito desorganizada. E o Cas é desorganizado por tabela. E como desorganização atrapalha a vida, não? Vejam só um exemplo recente: deixamos de pagar a conta de luz aqui de casa nos meses de abril e maio e NEM PERCEBEMOS! Hahahaha, só nós mesmos. E então, eis que na sexta-feira passada, chegam dois técnicos da Eletropaulo para cortar o fornecimento de energia. Eu não entendi nada, pq. a conta de junho estava quitada. Já desci do elevador espumando com o comprovante de pagamento na mão. Mas aí eles me mostraram um aviso que veio na conta, acabaram cortando a energia, eu paguei os boletos em atraso e religaram 4 horas depois. Só que perdi a tarde toda resolvendo essa pendência. Tudo pq. eu simplesmente não sei onde enfiei as malditas contas de abril e maio. Tudo pq. eu tenho um problema muito grande com papeis. Aliás, eu detesto papeis, principalmente boletos. EU ODEIO BOLETOS BANCÁRIOS. E eles chegam aos montes, né? Eu abro porta de casa e encontro sempre um deles em cima do capacho, com aquele olhar de "ih, mais uma pra vc"!
O problema não é só pagar, mas me organizar para não esquecer de pagar. Aí é que mora o xis da questão. O Cas paga a maioria das contas, mas eu fico responsável por separa-las. Acho que minha antipatia por boletos ocorre pelo fato de que eles sempre te impõem uma obrigação; e eu não gosto muito de gente que me dá ordens, hahaha. Então, quando essas criaturas cifroides numéricas chegam aqui em casa, eu as enfio no primeiro lugar que aparecer na minha frente, só pra elas não ficarem martelando “obrigação, obrigação, obrigação” na minha cabeça. Pode ser no meio de uma revista que estou lendo, no armário da cozinha, na gaveta de lingerie, embaixo da cama, enfim, as possibilidades são imensas! E quando vence a conta (quando eu lembro da data de vencimento), eu nem sei mais onde foi parar o boleto.
Só que cansei de me cansar desta bagunça. Sem falar que a Laura não tem que conviver com uma mãe desordeira assim. Logo, daqui pra frente, prometo receber esses papeizinhos com mais gentileza, trata-los com carinho, guarda-los bonitinhos num único lugar (comprei uma pasta sanfonada!) e viver em paz com eles. Pensei até em colocar um capacho escrito BEM VINDOS na porta, pra recebe-los com mais afeto. Depois eu conto se minha relação com eles melhorar. J

29 de junho de 2011

Planeta de uma mãe só

Planeta solitário este da maternidade. Sim, quem habita este planeta sabe o quão só se vive. Possivelmente é uma defesa natural que faz com que a mãe volte toda sua atenção para o filho, reforçando assim o vínculo entre eles. Quer momento mais solitário do que a amamentação? E por mais que tudo à sua volta esteja como sempre esteve - a rotina, os afazeres domésticos, a marido saindo de manhã e voltando à noite, o cachorro latindo, o interfone, o trânsito - lá dentro, no seu íntimo, na sua casa, a mãe está sozinha. Sua missão é cumprida de forma isolada. Seu papel é único. As decisões mais importantes são suas. O filho, antes de conhecer o mundo, morou na sua casa por 9 meses, mas a deixou vazia ao sair. Pior: saiu e deixou a casa toda bagunçada. A mãe não encontra mais suas coisas. Onde está seu filme favorito? Seu livro de cabeceira? Seu sorvete de domingo? A roda de amigos? O caminhar despreocupado? O olhar despretensioso? Onde estão mesmo seus sonhos? Aqueles só seus, quase egoístas? Em que parte da casa foi parar seu corpo e a mobilidade livre de antes? A mãe não encontra mais o que antes estava tão fácil, ao seu alcance. O lugar de cada uma dessas coisas foi ocupado por algo muito maior, ainda que aparentemente menor. E a casa, ainda que vazia,  ficou pequena para essas outras coisas. Agora a mãe precisa de tempo para reorganizar tudo. E precisa de um importante e urgente reencontro: consigo mesma.

16 de junho de 2011

Chuveiro para duas - funciona?

Outro dia, numa festinha, ouvi uma amiga dizer que o filho passou a tomar banho com ela, no chuveiro, desde os 6 meses de idade, o que a fez abolir completamente a banheira. Aquilo me desafiou! E como a Laura tem encharcando o banheiro todo, de modo que passei a colocar a banheira dentro do box, que não é lá tão espaçoso, resolvi começar esse processo do banho comigo no chuveiro, não todo dia, pq. acho que na banheira ela aproveita bem mais o momento do banho. Mas de vez em quando é bom variar e deixar as coisas mais práticas. Olha, mais prático pode até ser mesmo, mas fiquei com a impressão de que nesse banho 2 em 1 ou a mãe ou o filho não saem tão bem lavados. No caso, fui eu. Pq. na boa, como lavar bem o seu cabelo segurando no colo um bebê escorregadio? Pra mim foi meio difícil, então desencanei de usar meu shampoo novo de algodão. E na hora de sair do banho, quem secar primeiro? O bebê, claro. E aí vc sai pingando só de toalha pela casa, com este frio? Dessa parte também não gostei. Sem falar que enrolar a Laura na toalha dela e depois me enrolar na minha, com ela no colo, exigiu muito da minha coordenação motora. Ai, gente, não sei se estou exagerando, mas essa história de banho conjunto não tá bacana. Deve funcionar melhor quando ela estiver mais firme em pé. E mesmo assim, vai ser só de vez em quando, pq. não gosto muito de dividir o meu momento de molhar o corpo.

14 de junho de 2011

Cozinhar é tudo de bom! (quem diria hein?)

Aaaah, eu não sabia que cozinhar é tão gostoso...Desde que a Laura começou a comer papinhas, a mamãe aqui começou a se enveredar pelo mundo do fogão, e descobriu um universo de cores, aromas, combinações e sabores. Acho extremamente prazeroso cozinhar para a Laura e ver a carinha dela comendo aquilo que preparei com tanto carinho e preocupação. Cozinho sempre com a intenção não só de nutri-la, mas de fazê-la experimentar algo novo, ampliando assim suas tão pequenas experiências gastronômicas, aguçando desde já seu paladar.
Tenho a dizer que ela puxou a mãe e o pai: é boa de garfo. E faz questão de sabor, porque se a laranja estiver meio sem gosto, quem disse que ela aceita o suco? Faz cara feia e derruba a mamadeira. Lembro direitinho uma das primeiras vezes em que ela comeu banana, ela mexia a cabecinha de um lado para o outro e murmurava: huuuummmmmmmmmm. Minha mãe estava junto e não aguentou a felicidade dela com a nova fruta, doce e macia.
Na atual fase, com 10 meses, ela já está deixando o mundo das papinhas e entrando nas comidinhas. O que facilita muito, pois agora eu a inclui no cardápio da casa, fazendo as adequações necessárias: pouco ou quase nada de sal, usando como tempero ervas, azeite, cebola e alho. E aí é a mesma comida pra todos. Hoje, por exemplo, foi sobrecoxa de frango refogada no azeite, cebola e alho, com tomates e abobrinha. Pra acompanhar, um pouco de arroz. Ela adorou.
Além do gosto por cozinhar, mnha preocupação com uma alimentação saudável tem crescido por conta da Laura. O bom é que eu passei a comer melhor, e até emagreci. Comecei a consumir mais produtos orgânicos, e meu interesse por eles só aumenta. Tenho ido a feiras e lojas do setor, sempre atrás de produtos de qualidade, confiáveis e é claro, fresquinhos. E vocês não sabem da última: eu e o Cas plantamos uma horta no sítio, e já trouxemos os primeiros pés de alface e couve, que deram um baita orgulho à nossa mesa.
Enfim, como vocês podem perceber, a alimentação virou a ordem do dia aqui em casa. E assim vamos os 3, seguindo nossa dieta mediterrânea, cúmplices de que a boa comida é simples, muito simples.

1 de junho de 2011

mãe em dúvida (sério???)

Toda vez que eu fico um tempo sem escrever aqui eu preciso ir por tópicos, fazer um resumão dos mais recentes fatos, pra ir pegando o jeito de novo. Então, vamos lá!

Semana passada foi atípica:

- fiz uma entrevista para um trabalho bem interessante, mas saí de lá com um tremendo ponto de interrogação na minha cabeça, de tanto que a mulher do Rh perguntou sobre como eu iria conciliar trabalho x maternidade, com uma filha tão pequena. oras, não é o que todas as mães multiuso fazem hoje? Ela realmente pegou no x da questão... e desde então tô aqui, na maior dúvida do que fazer se me chamarem (e torcendo bem na minha pra não me chamarem, rará!). Pq ficar fora de casa e da Laura, das 8h até às 20h vai ser dureza...

- aí, como se a pequena soubesse do meu dilema, resolveu me mostrar o que é mais importante. teve uma crise respiratória repentina na madrugada seguinte à entrevista, daquelas que dão uma baita susto na gente. sai correndo pro hospital, e da-lhe corticóide e inalação com adrenalina. ela estava com tanta dificuldade pra respirar que o tórax afundava... e é claro que voltando pra casa, às 7 da matina, eu só conseguia pensar "putz, e se eu estivesse trabalhando..."

- não que eu não queira trabalhar, pelo contrário, eu não vejo a hora de voltar à ativa. só que aquela rotina de viver pro trabalho não dá mais... quero algo que me proporcione uma relativa flexibilidade e autonomia...engraçado é que quando a mulher do RH me ligou chamando para a entrevista, eu estava desenhando o plano de negócios de uma ideia que pode vir a ser meu futuro. mas fato é que tenho que colaborar com as contas da casa (não ouvi minha avó, não casei com homem rico, hahaha!), e o $ tá apertado.

- e pra finalizar, minha filhota tem mostrado ao mundo o quanto é leonina. a primeira palavra dela, que agora ela berra aos 4 cantos é o nom dela. Lauuuuuraaaaaaaaaaaaa. simples assim.

15 de maio de 2011

Maternidade sem radicalismo

Atualmente todo e qualquer assunto em torno da maternidade gera polêmica. Parece até que o maravilhoso mundo das mães acabou de ser descoberto. Como faziam nossas avós e mães, que exerceram seus papeis de sem tanta falação e discussão e criaram muito bem seus filhos?

Claro que é ótimo ter espaço para discutir questões que antes eram tabus, mas devemos tomar cuidado com exageros.

Quero falar do mamaço, movimento pró-amamentação que aconteceu no Itaú Cultural. Veja bem, eu sou totalmente favorável à amamentação, por todos os benefícios nutricionais e afetivos que traz aos filhos, além das defesas ao organismo. Não é este ponto que vou discutir aqui. Acho que toda criança tem direito ao aleitamento materno, e isso é o melhor que uma mãe pode fazer pelos seus filhos, desde que possível.

A questão é: amamentar em público. O mamaço aconteceu pq. uma mãe foi impedida de amamentar seu filho no saguão do Itaú Cultural, tendo sido informada de que teria que se dirigir ao ambulatório, ou berçario, agora não me recordo ao certo. Aí a mãe começou a protestar na Internet, se uniu a outra mãe que teve que tirar sua foto amamentando o filho do perfil do Facebook, e aconteceu o mamaço, com total apoio do próprio Itaú Cultural (breve resumo).

Olha, este assunto é bem delicado. E mais uma vez, eu não sou contra à amamentação em público, pq. em certas ocasiões ela se torna necessária. Eu amamentei pouquíssimas vezes em público, e sempre com uma manta sobre minha filha, pq. eu acho que este é um momento ÚNICO entre mãe e filho, e também pq. meu seio não virou coisa pública depois que me tornei mãe. Da mesma forma, nunca amamentei na sala da minha casa, com visitas. Sempre procurei dar toda importância ao ato de amamentar, me colocando em um lugar tranquilo, numa posição confortável, acomodando minha filha da melhor forma possível, e afastando ruídos e incomôdos para ela, sempre que possível.

Amamentar em público é possível sim, mas com reservas, com discrição. Não é necessário mostrar o peitão cheio de leite como se fosse um troféu em plena Av. Paulista. É isso que não me agrada, o exagero, o radicalismo. Afinal, não é pq. viramos mães que o resto do planeta tem que se submeter às nossas escolhas, certo? É mais ou menos como as crianças fazendo bagunça em restaurante. Opa, pera lá, não sou a única naquele lugar; devo respeitar os outros que não são obrigados a comer com barulho de criança. Vão dizer que estou comparando mal, pq. um recém-nascido mamando não incomoda. Mas um peito de fora incomoda sim, oras bolas. E a vida em sociedade impõe normas de convivência, ou seja, meu direito vai até onde começa o seu. Tá certo que diante de tanta bunda de fora, um peito materno cumprindo sua função natural não deveria incomodar tanto, mas o fato é que incomoda. E não é da noite para o dia que vai deixar de incomodar. Então, vamos com calma, sem tanto exagero e radicalismo. E sem esquecer que maternidade é equilíbrio e tolerância, não é mesmo?

9 de maio de 2011

Meu primeiro dia das mães

Eu não poderia deixar de escrever sobre o dia das mães, afinal, ontem foi o meu primeiro, como mãe. E foi uma delícia. Claro que essas datas são invenções do comércio para vender, vender, vender. Mas se deixarmos essa parte de lado, a data fica com o gostinho especial da maternidade. A gente é mãe todo dia, da hora em que acorda até a hora de dormir - quando se dorme. Mas no dia das mães tudo fica especial, cheio de lirismo.

Logo cedo, minha filha me lascou um beijo mordida no rosto, e abriu aquele sorrisão. Eu não precisava de mais nada. Mas aí ganhei um beijo apertado do marido, um presente muito legal e caprichado (quem não gosta de ganhar presente?), um sol e céu lindos de maio, e o almoço com a família. E o melhor, a minha filhota delícia parece que acordou sabendo que era dia das mães e foi toda especial o dia inteiro.

Eu sempre gostei de comemorar o dia das mães. E como é muito perto do meu aniversário, eu pensava: quando eu for mãe, será uma dupla comemoração. E este ano será dessa forma, pela primeira vez. Mas sinto que meu aniversário ficou pequenino, bem pequenino, perto do dia das mães. É, ser mãe muda a dimensão das coisas, tornando mais importante o que até outro dia era insignificante. E acho que este é o grande lance da maternidade, que para mim ficou muito claro neste primeiro dia das mães.

3 de maio de 2011

Que delícia os 8 meses

Um bebê de 8 meses é uma delícia só! Eu sempre achei esta fase uma graça, quando via os filhos de amigas que estavam com essa idade. Mas agora estou curtindo a minha filhota e ela está demais (corujices à parte). No sábado eu e o Cas fizemos um filminho dela dançando no berço, uma graça! Teve uma hora em que ela sacudiu os dois bracinhos pra cima com tudo! Parecia até que estava no bloco, em Salvador, hehe. Pelo visto vai ser sapeca esta menina e gostar muito de uma bagunça. Teve a quem puxar. E pra eu não esquecer nada dessa fase tão gostosa, vou deixar registrado aqui pq. a Laura está tão fofa:

- não fica mais quieta no berço, depois que aprendeu a se levantar. Ou melhor, se ela está sozinha no quarto, até fica no cantinho dela. Mas é só entrar alguém que ela dá um risinho e levanta com tudo, querendo aplausos;
- outra noite eu dormi no quarto dela, e quando acordei, ela estava em pé, quietinha, só me observando do berço (quase mordi!);
- ela fica numa boa no cercadinho. Às vezes me sinto até mal quando a vejo lá, toda compenetrada com seus brinquedos. Mas acho uma graça esta independência dela;
- quando ela ouve uma música, mexe a cabecinha para um lado e para outro, querendo dançar. Eu não sei com quem ela aprendeu isso, ou se é dela mesmo. Ela também faz isto quando está gostando da comida ou quando está gostando da bagunça. Enfim, é um gesto pra mostrar que está feliz;
- ela me enche de beijos! Isso ela aprendeu comigo mesmo, pq eu beijo as bochechas dela toda hora. Aí ela me imita, faz igual, só que como ela não sabe beijar, ela me morde com tudo! É muito engraçado, basta eu dar um beijo nela e ela vira aquela menininha do Tiny-Toon, sabem? "Eu vou te abraçar, eu vou te beijar..." aí ela vem com tudo pra cima da minha bochecha, com a boca aberta, fazendo aaaahhhhhh, lasca uma mordida e ri muito gostoso! Eu fico com a cara toda marcada, mas e daí?
- ela ri de gargalhar de vez em quando, e faz uma gracinha com a cara, franzindo o nariz, os olhinhos e a testa.
Por tudo isto, ela está uma delícia. E eu tô aproveitando cada minuto, pq. o tempo passa rápido, e daqui a 3 meses ela faz 1 ano, imaginem só...

  

29 de abril de 2011

Não, minha filha não precisa da língua do Hopi Hari

Gente, pq. algumas pessoas insistem em falar com o bebê cantando e falando a língua do Hopi Hari? Tchau-íiii, tchau tchau! Tudo bem quando são pessoas que veem a Laura de vez em quando, mas estou preocupada pq. no meu caso, é a nova babá. Vejam só se não tenho que me preocupar:

Chegando para trabalhar:
Lauraaaaaaaaaa, booooooom diaaaaaaaaaaa! Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Na hora do suco:
Olhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, eeeeeeeeeeeeeeeeeee, o suquinhoooooooooooooooooooooooooo!

Na hora do almoço:
Lauraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, vamos papaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar! eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! olha a batataaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Na hora de fazer dormir (juro!):
Vamos dormiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiir! Ebaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

E por aí vai no resto do dia.... e é claro que ela demora horas para fazer a soneca depois do almoço.

Olha, a sensação que eu tenho é de estar no Hopi Hari na minha própria casa!


Sei que é um gesto carinhoso da babá, mas tá demais. De vez em quando, na hora da brincadeira, ainda vai, só que é o tempo todo! God!

E como explicar com jeitinho para ela que é necessário falar em tom normal com a pequena, afinal, é imitando que ela vai aprender a falar. Imagina ela daqui a alguns meses: Mamaeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, Papaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

27 de abril de 2011

Stand up

Hoje a Laura me encheu de alegria, pois ficou em pé pela primeira vez no berço, segurando a grade. Deixei ela deitada lá e fui ao banheiro pegar algodão, quando voltei, ela estava em pé! Foi tão rápido que nem vi como ela fez. A carinha dela me olhando como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo (ué, não é? rs), foi o melhor. E a minha cara de mãe orgulhosa também foi ótima. Pena que ninguém estava junto pra registrar o momento ou mesmo presenciar. A pequena tá crescendo, tá feliz, ri muito, dá gargalhada e faz gracinha. Melhor impossível.

26 de abril de 2011

Cuidando de mim pra cuidar da Laura

Querido blog,

faz tempo que não passo por aqui. andei cuidando um pouquinho de mim. não adianta ficar despejando o cansaço, a irritação, algumas insatisfações, e não tomar uma atitude. depois que a Laura nasceu, essa preocupação nasceu junto com ela: cuidar de mim, para ser um bom exemplo para ela, cada vez mais. ela me realiza plenamente, mas quero me realizar também em outras áreas, pq. senão vou sufocar  minha filha daqui a alguns anos. outro dia encontrei uma conhecida passeando com a sua filha e em poucos minutos de conversa vi como ela vive em tempo integral para os filhos, tendo deixado sua vida de lado. não é isso que eu quero. a Laura tem a vida dela e eu tenho a minha. claro que hoje a vida dela depende 100% de mim, mas isso vai diminuir quando ela crescer e se eu não me preparar hoje, vou sofrer muito.

vivo em busca da minha realização profissional. do meu encontro profissional. hoje comecei um trabalho com uma consultora que faz coaching. sinto que estou precisando de uma orientação e análise, para entender como somar todas as experiências que vivenciei até hoje e me encaminhar profissionalmente. não dá para errar muito agora, rs. preciso de foco, algo que não tenho. acho que vau ser um processo de autoconhecimento muito interessante.

também fui numa médica homeopata hoje, clínica geral. foi ótimo. ela ficou mais de uma hora conversando comigo, para entender meu corpo, minha história de saúde e a de minha família. até meu ouvido ela escutou (me senti a Laureta no pediatra). quero dar uma melhorada na alimentação, nas minhas horas de sono, na minha rotina. entendo que esta bagunça toda no meu dia a dia está me fazendo mal. e então preciso corrigir algumas coisas.

enfim, hoje foi um dia de tomar algumas atitudes para me melhorar coisas que estão me incomodando. e tenho certeza que vou conseguir.

no mais, minha filha tá uma graça, fazendo charme toda a hora e quase quase engatinhando. é ela que me motiva a melhorar.

bjos

15 de abril de 2011

o blog às vezes, é bem parecido com a terapia: vc senta na cadeira, fica olhando pro terapeuta e não sabe o que falar...

......

.......

 então,  hoje, vou fazer minha análise, bem breve (pra terminar logo):
- estou cansada
- estou bipolar
- estou triste
- continuo insatisfeita com algumas coisas que não consigo mudar (em mim, nos outros, no mundo)
- me sinto culpada (e acomodada) por algumas situações que vivencio
- não aguento mais tossir (sinusite há 1 semana)
- não aguento mais não encontrar os óculos, o cartão do banco, as chaves do carro, as contas
- queria zerar a infindável lista de pendências
- queria desencanar dessa m.... de lista de pendências
- queria desencanar de tantas outras coisas, ser mais relaxada, menos neurótica
- às vezes também gostaria de ser mais sincera comigo mesma
- e, por fim, queria muito de volta aquele sono gostoso, sem hora pra terminar...

9 de abril de 2011

Maternidade real

No dia 08/04 rolou uma blogagem coletiva sobre o tema maternidade real. Fiquei sabendo só agora, mas não quero deixar de escrever sobre isto.

Quando a gente engravida, cria um monte de expectativas sobre a maternidade. Só que quando você chega em casa, com um bebê de 4 dias, começa a real maternidade e você se dá conta de inúmeras coisas que ninguém te falou.

Por exemplo, o que mais pegou pra mim foi a angústia pós parto, que eu só fui compreender uma semana depois. Achava que só existia a depressão pós parto. Já na segunda noite no hospital eu comecei a me sentir triste, angustiada, pensando na vida da Laura. Eu olhava para ela, tão terna e perfeita e pensava: alguém vai fazer mal para ela um dia e como eu vou aguentar isto? Olha que coisa maluca... Teve uma hora que eu virei pro Cas e disse: ela não vai estudar fora e ponto final! E comecei a chorar e rir ao mesmo tempo.

A primeira noite em casa foi péssima, bastou anoitecer pra eu olhar pela janela e chorar, chorar, chorar. Sentia um medo enorme. Eu pensava: coloquei ela no mundo, e nao vou poder protege-la de todos os perigos. Era uma angústia projetada para o futuro.

As visitas chegavam em casa, me olhavam com felicidade e eu não conseguia corresponder a este sentimento, pois por dentro eu estava despedaçada. E é claro que aí começaram as culpas.

Depois começou o capitulo amamentação. Ninguém fala que é difícil pra caramba amamentar. Que é exaustivo, que te esgota. E, no meu caso, minha produção de leite demorou pra vir e minha filha não engordou o necessário nos primeiros 15 dias de vida. Tive que complementar a amamentação com leite NAM, algo que durante a gravidez era impensável para mim. E mais uma vez vem a culpa...

Nos primeiros 3 meses a mãe não tem tempo pra nada. Isto é fato. O bebê te consome em tempo integral, não tem jeito. Você se olha no espelho, vê duas olheiras gigantes, o cabelo fraco, a barriga murcha, e se pergunta onde está aquela mulher bonita e cheia de luz da gravidez? A minha gestação foi um período mágico: eu não tive nenhum mal estar, emagreci nos primeiros 3 meses, engordei no total 10kg, só minha barriga cresceu, e realmente fiquei muito bonita. E então você vai até a farmácia, esbarra em uma mãe toda arrumada, maquiada, produzida, com o bebê a tiracolo e não entende como você está aquele trapo!

O que quero dizer com tudo isto é que muitas coisas que a gente idealiza na gravidez nem sempre consegue colocar em prática. Até curso de parto normal eu fiz, e no fim, minha filha não encaixou, não entrei em trabalho de parto e fui submetida a uma cesarea.

Mas o que importa é entender que cada mãe é única e faz a sua própria maternidade, e não aquela do comercial de margarina. Mesmo que em alguns dias a gente queira fugir de casa e largar tudo lá, inclusive o bebê. Isso é normal, e absolutamente humano.

3 de abril de 2011

Adelaide, minha babá paraguaia!

Domingo passado saiu uma matéria no Estadão falando sobre o número expressivo de babás paraguaias trabalhando aqui no Brasil. Isto porque as babás nacionais estão cada vez mais exigentes e menos comprometidas com o trabalho. Então, a babá paraguaia vira uma alternativa e tanto para as mães, já que se contentam com salários em torno de R$ 800,00, e dormem no emprego. Achei a matéria interessante, pois mostra uma realidade, a de que as babás estão mesmo exigentes demais. Primeiro, elas querem receber um salário de gerente de marketing. Outro dia entrevistei uma que me pediu R$4.000,00!!!! Filha, nem eu atualmente estou ganhando isto. Ah, e claro, elas só cuidam das coisas do bebê, nada além. Lavar um copo que está sujo na pia? Nem pensar! O pior é quem causou esta situação foram as mães, que provavelmente sem tempo, acabaram delegando muito do cuidado com os filhos para as babás, e estas então se deram conta de quanto são necessárias e do poder que tem, pois elas cuidam do nosso bem maior. Além disso, muita mãe se sente insegura nos primeiros meses do bebê. E isto falo por mim mesma. E a babá, percebendo a insegurança da mãe, acaba por dominar a situação, determinando o que deve ser feito, de que jeito e a que horas. Olha só, não estou criticando as babás, até pq. acho o trabalho delas essenciais, são umas parceiras e tanto. Babá não é luxo, é necessidade, ao menos pra mãe que quer continuar sua vida profissional (e quem não quer?). O problema é que nós, mães, não podemos perder as rédeas da nossa casa. Babás são auxiliares, apenas. A matéria também conta que algumas mães não deixam as babás levarem os filhos para passear na praça, com medo de abordagens de outras mães, oferecendo salários maiores. E isto acontece, pq. eu presencio com frequencia. Acho um absurdo, mas acontece. E o que as babás trocam informações entre elas? Estão sempre em rodinhas ou no celular. Quer dizer, vc paga uma grana pra elas ficarem resolvendo a vida delas no celular enquanto seu filho brinca sozinho no parquinho. Eu vejo esta cena todos os dias na pracinha do meu bairro, por isto posso falar.  Ainda bem que eu dei uma tremenda sorte. Assim que a Laura nasceu, depois do primeiro final de semana em casa, com muitas visitas cheias de palpites, eu resolvi pegar uma listinha de nomes (tenha uma, é fundamental!) de babás e enfermeiras que desde a gravidez eu vinha colhendo com as amigas, e liguei para o primeiro nome que me chamou a atenção: Elza. A Elza é uma senhora de 66 anos, responsável, experiente, comprometida e muito ciente do seu papel. Nunca fez exigências absurdas de salário, e sempre que sobra um tempo, me dá uma mão na casa: cozinha, varre o chão, lava as roupas, sem eu pedir nada. Uma dona de casa por completo, sabe? E ela ainda pinta e faz trabalhos manuais. Pena que ela vai sair do emprego pra cuidar do marido que está com problemas de saúde. E eu, precavida, já consultei minha listinha, e contratei uma babá de fora: da Bahia. Moça simples, sorriso largo, topou um salário razoável, pq. está precisando do trabalho. E ainda fala português fluente.

3 de março de 2011

A primeira laringite a gente nunca esquece

Hoje a Laura teve febre, levei no médico e ele constatou inflamação na garganta e no ouvido direito. Receitou amoxil, tylenol e descanso. É a primeira laringite dela, e espero que passe logo, pq. chateia ver a pequena assim, sem pique. E mãe sempre sente culpa. Deve ter sido pq. levei ela passear ontem e começou a garoar...certeza! E come é que eu não associei logo o barulhinho que ela estava fazendo com a garganta com uma possível inflamação? Que desligada! Pra piorar, ainda cortei o dedo abrindo uma lata de atum e tá latejando pacas! E claro que tô naqueles dias (que brega falar assim), pq. isto facilita e muito, não? Agora tô com sono, quero dormir, mas tenho que ficar alerta pra ver se a febre volta. Também não tô conseguindo dar conta do trabalho com o qual me comprometi. Tenho que entregar o produto final em duas semanas e não fiz nem 15%. E azar o meu se eu quero desabafar, pq. o marido chegou, ficou chateado por causa da pequena, foi tirar uma dúvida com o médico, levou uma resposta ríspida e resolveu dormir. Bom, pelo menos ele é esperto e toma a única providência cabível quando percebe que o dia precisa terminar. Já eu.... fico aqui, remoendo minhas minhocas...mulher é mesmo um bicho complicado.

1 de março de 2011

6 meses!

Bom, primeiro vale dizer que tô e escrevendo aqui de novo por inspiração do blog de uma amiga (http://lilataeosgatos.blogspot.com/), que é muito bom!  Me encontrei em vários posts dela! Valeu, Rê! Vou tentar ser mais presente aqui.

E o tempo passa! A Laura completou 6 meses e pra mim esta tem sido a melhor fase! Pq. ela tá muito comunicativa e esperta, começa a balbuciar umas palavrinhas e fica repetindo a série o dia todo. Já vira de bruços e desvira, e fica nessa também o dia todo. E cada vez mostra mais sua personalidade. E como é brava! Além disso, agora é papinha no almoço e no jantar, o que dá uma boa folga para a mamãe, ou melhor, para o Mc Peito Feliz! Enfim, a rotina já se ajeitou, eu voltei a trabalhar (e o melhor, de casa, o que é ótimo), estou com uma babá que vem e vai de segunda a sexta e é muito boa! Final de semana é mais punk, claro.  E assim, tô cheia de assunto pra escrever com mais frequencia aqui!