21 de setembro de 2011

caminhando e cantando...

A Laura está andando. E este é um marco que quero registrar aqui, pois acho uma conquista linda. Sem falar q daqui a alguns anos vão me perguntar como foi e eu não vou lembrar...
Bem, a Laura começou a ficar em pé antes de engatinhar. Indo pela ordem certa, primeiro ela aprendeu a sentar (lógico né?). Mas ela fazia isto de um jeito muito fofo: se colocava naquela posição do cachorro se espreguiçando, da yoga, com braços e pernas totalmente esticados, apoiados no chão, e bumbum pra cima. Ela devia ter entre 6 e 7 meses. Aí ela dava um impulso com as mãos, e caía sentada pra trás. Era uma graça de ver.
Eu não lembro muito bem como é que ela passou a se levantar (pq. a gente esquece essas coisas?), mas acho que foi se apoiando nas grades do berço, quando ela já estava sentando firmemente (7, 8 meses). Num dos primeiros dias em que ela se levantou, eu estava dormindo no quarto dela, ela acordou antes de mim, ficou em pé, com as mãozinhas na grade, só me observando. Quando eu acordei, abri os olhos, e vi aquele tiquinho de gente em pé, só as pontinhas dos dedos e o topo da cabeça na altura da grade, me apreciando com tanta admiração, quase morri! Pra ela aquilo era mágico, e pra mim também foi.
Já o engatinhar demorou um pouco. Ela começou se arrastando, mais ou mesmo na mesma época, perto dos 7, 8 meses. Lembro que parecia que ela estava patinando no chão, e até engatinhar bem mesmo, levou tempo. Acho que foi só lá pelos 9, 10 meses. Esse processo foi o mais longo. Lembro bem que ela preferia ficar em pé, parada, se apoiando em algum móvel, a engatinhar. Acho que as coxinhas gordas atrapalhavam. Já o aprendizado do andar eu acompanhei com muita atenção. Comecei a segurá-la para andar lá pelos 10 meses e meio, mas ela não sabia muito bem como dar um passo de cada vez, como impulsionar a perna pra frente. Com 11 meses, ela já estava dando passos bem rápidos, mas ainda segurando as duas mãos nas minhas. No aniversário de um ano, ela ganhou um andador desses de empurrar e acho que ajudou. Logo de primeira ela se apoiou e saiu andando, sem medo! E aos poucos, foi soltando uma mão, ao andar comigo pela casa. Aí ela se esqueceu do andador e passou a empurrar o carrinho de passeio (funciona muito bem!). Com 1 ano e 10 dias, mais ou menos, ela deu os primeiros passinhos sem apoio. Foram uns 3 passos e a maior felicidade em casa! Mas isto ainda era raro de acontecer, pq. ela se sentia bem insegura, e preferia andar se apoiando nas paredes e nos moveis. Esta foi aquela fase mais cansativa pra mim, pq. eu tinha q ficar andando junto, o tempo todo. Aí, aos poucos, ela foi ganhando mais firmeza, alternando andar e engatinhar (o que ela faz perfeitamente agora!), e eu pude começar a deixa-la sozinha, só observando.
Depois disso, ela começou a treinar seu equilibrio, flexionando as pernas pra baixo e logo em seguida esticando e permanecendo em pé pelo máximo de segundos que conseguia. Parecia que estava fazendo yoga! Eu me via nela, quando comecei a fazer yoga e a aprender a fixar o corpo na nossa base, que são os pés, mantendo o equilíbrio (não é fácil!). Bom ela ficou uns 2 dias fazendo este exercício, até que no terceiro dia, ela deu muitos passos sozinha! E isso foi no começo desta semana. desde então ela vem progredindo bem, e hoje ela andou quase 10 passos. O mais fofo é que assim que ela chega num móvel e se apoia, cai na risada de satisfação! E hoje ela se desequilibrou bem em cima da quina do rack (de onde ela  arrancou o protetor), caiu com a bochecha nele, mas não foi nada grave, só ficou bem roxo. Sorte que suas bochechas são enormes e amorteceram bem!

16 de setembro de 2011

Uma avó que não baba nos netos

Minha mãe é uma avó atípica. Ela não baba nos netos, não se joga no chão pra brincar com eles, não nina no colo pra fazê-los dormir, não dá papinha e passa bem longe das fraldas e hipoglós. Ela tem 3 netos: o João, de quase 11 anos, o Otto, de 2, e a Laura, de 1 ( sou mãe apenas da Laura). E ela sempre foi assim, desde o nascimento do João. Se eu acho ruim? Confesso que já achei sim, nos primeiros meses de vida da Laura, quando eu estava precisando de ajuda, de apoio e pq. não, de colo de mãe? O pior é que ela passava em casa pra me visitar, deitava na cama do quarto da Laura enquanto eu estava amamentando, se queixava que não tinha um cafezinho pra ela tomar e dizia que a única coisa que eu fazia era amamentar. Gente, eu juro que não foi nada fácil pra mim. Às vezes eu tinha a impressão de que era minha filha mais velha me visitando, e não minha mãe. Em uma dessas visitas, eu virei pra ela e disse; "Nossa, mãe, por acaso vc amamentou algum dos seus 3 filhos?". E qual não foi minha supresa ao ouvir a resposta: "Olha, pra falar a verdade, acho que a única que mamou pra valer foi você." Ali ficaram claras as diferenças de geração sobre o assunto maternidade. Na época da minha mãe, casamento e maternidade significava anulação da independência, sem precisar me aprofundar muito neste assunto. E acho que isto resume o papel de avó que ela desempenha, sem babar, sem abrir mão da vida dela. Parece que para ela é fundamental não abrir mão de suas prioridades hoje, considerando tantas outras que ela cedeu e abriu mão até aqui. Ela sempre deixou muito claro para mim e para a minha irmã: "não contem comigo se quiserem viajar". Vocês devem estar imaginando uma vó carrasca, bruxa total, daquelas de desenho animado. Não, não. Ela tem muito amor e afeto pelos netos. Um tremendo amor. Pode não se jogar no chão com eles, mas é a primeira a se preocupar com a saúde e educação. Eu já não acho ruim este jeito dela. De certa forma, isto me dá a liberdade de educar e criar minha filha sem tantos palpites. E no fundo, sei que esta "distância" dela apenas me diz: filha, o papel de mãe agora é seu, eu já cumpri o meu. Esta etapa, eu já vivi. Mas o mais curioso é que, sem perder a característica materna mais forte, ela ainda se culpa quando fica alguns dias sem visitar a Laura. Aí ela liga, aparece no meio da tarde, pega a Laura no colo por 5 minutos, e não dispensa o cafezinho e as reclamações cotidianas.

15 de setembro de 2011

Todo bebe lonino eh assim?

Desconfio q todo bebe leonino eh muito charmoso. ou será papo de mãe coruja com gosto pela astrologia? Laura eh leonina. Muito leonina. Desde bem novinha, ela ri para as pessoas no elevador, supermercado, praça... Ri e se comunica. Ela eh aquele típico bebe dado, sabe? NAo estranha NINGUÉM, o que ate me preocupa um pouco. Basta ouvir uma música qq, pode ser ate som de celular, e ela balança a cabeça de um lado pro outro. E também, como uma boa leonina, eh brava pra conseguir o que quer. Ai de mim se nAo levar ela caminhar pela casa toda, segurando a mãozinha. Ai de mim se demorar pra dar a fruta depois das refeições. E agora ela esta naquela fase sou o centro do mundo. Bom, multiplique isto por 3 para um bebe leonino. Afinal, todo leonino que se preze se acha o centro do mundo por toda a vida... Então, haja Icami Tiba daqui pra frente, pois tenho certeza que esta menina leonina vai dobrar a mae taurina daqui a alguns anos!

7 de setembro de 2011

Pausa na quarta da independência

Nada melhor que um feriado no meio da semana, pra dar aquela pausa boa na rotina. Se bem que minha rotina esta bem flexível, mas mesmo assim, um feriado te da a permissão moral de acordar mais tarde - se a baby permitir - deixar a cama desarrumada, almoçar qq coisa, tirar uma soneca depois do almoço - baby permitu! - e fazer planos para a viagem de final de ano, oba! E curtir a Laura, que esta a todo vapor, ensaiando os primeiros passos. Domingo passado foi a primeira vez que ela andou 3 passinhos sozinha! Que delicia ve-la conquistando esta independência, que também eh minha, afinal, tão logo ela passe a andar completamente, minha coluna agradecera de monte! E assim, com ela maior, começo a pensar em novas possibilidades de viagens, inclusive internacionais. Hoje li um monte de blogs de pais e mães que viajam pra fora com os filhos desde quase o nascimento, com 3, 4, meses. Eu confesso que nunca pensei nesta possibilidade, af, fazer turismo amamentando nAo eh pra mim, rs! Admiro quem conseguiu sáir de mochilao pela Europa com um baby a tira colo: pais guerreiros! Mas agora sim, começo a viajar alem do circuito sítio, Laura já come quase tudo, só dorme depois do almoço e quase anda. Claro, trabalho dobrado pra mãe, mas independência pras duas!